Setembro Amarelo: uma campanha para valorizar a vida

Saiba mais sobre o Setembro Amarelo, suicídio e como se prevenir.

Setembro Amarelo: uma campanha para valorizar a vida

Setembro Amarelo: uma campanha para valorizar a vida

 

            O mês de setembro é todo dedicado à conscientização para a prevenção do suicídio, pois trata-se de um problema de saúde mundial que acomete principalmente os mais jovens, na faixa etária de 15 a 29 anos.

            O suicídio é um transtorno multidimensional que resulta de uma interação complexa entre fatores ambientais, sociais, fisiológicos, genéticos e biológicos.

            E quais seriam as formas de prevenção? A principal delas é o acolhimento, uma vez que as pesquisas apontam que se a pessoa que deseja cometer o suicídio for devidamente acolhida, na maioria das vezes, o desfecho negativo poderá ser evitado.

            É fundamental quebrar os tabus e entender que é preciso falar sobre o assunto, mostrando às pessoas que qualquer um que esteja em sofrimento mental pode falar sobre o que está passando e deve procurar ajuda.

            De acordo com o Centro de Valorização da Vida (CVV), nos casos de suicídio, geralmente, a pessoa tem a necessidade de aliviar pressões externas como cobranças sociais, culpa, remorso, depressão, ansiedade, medo, fracasso, humilhação e etc.

É também importante destacar que comportamento suicida tem sido frequentemente associado a quadros de transtornos psiquiátricos, como depressão e esquizofrenia ou ao abuso de álcool e outras drogas.

Um número alarmante está ligado a essa questão, pois a maioria das pessoas que tentaram ou cometeram o suicídio não tiveram acesso a nenhum serviço de saúde mental e isso reforça a importância da campanha.

É preciso deixar de banalizar o sofrimento mental e entender que a depressão e outros transtornos são doenças e precisam ser encaradas como tal e portanto necessitam de tratamento especializado com médicos e psicólogos.

Sendo assim, ofereça acolhimento às pessoas ao seu redor, mostre que você se importa e que está disposto a ouvi-las, pois falar é a melhor solução.

Eliane Pereira Messias

Psicóloga e Consteladora Familiar


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